Após a vitória do Vietnã do Norte sobre o Sul, na guerra do Vietnã, o
exército vermelho conseguiu expandir seu domínio sobre outros países da Ásia, e
o Camboja foi um desses países. Sob o comando do ditador Paul Pot, o Khmer
Vermelho (como era chamado o exército comunista no Camboja) foi responsável por
um genocídio no país que acabou com a vida de mais de 2 milhões de pessoas apenas
entre os anos de 1975 e 1979.
Qualquer pessoa que pudesse ser considerado como intelectual era um alvo
certo. O simples fato de usar óculos, que indicava a necessidade de leitura que
a pessoa tinha, já era o suficiente para ser identificado que ali estava uma
ameaça contra o regime ditatorial do Khmer Vermelho. Jornalistas, professores,
doutores ou quaisquer pessoas que expressasse um pensamento que não fosse
exatamente o que o ditador havia ordenado era levado, junto com toda sua
família, aos campos de concentração para trabalhos forçados até a morte.
Após esse terrível período de sofrimento e dor para o povo cambojano, em
meados a década de 80, as ameaças foram se esgotando e os perigos da guerra aos
poucos desaparecendo. Porém, foi somente na década de 90 que o país decretou a
paz e o final definitivo da guerra e seus rumores.
Contudo, as marcas da guerra permanecem até hoje, sinal disso era que
até o final dos anos 90 a maior parte dos jovens até 30 anos de idade eram
órfãos, situação essa causada pela guerra propriamente dita ou pelos seus
resultados. Somente no início dos anos 2000 que foi surgindo uma nova geração
livre da guerra e seus resquícios.
Esta nova geração é o futuro do país, é a geração que pode realmente
mudar o futuro do Camboja, trazendo uma nova perspectiva e esperança para o
país. Porém, é exatamente essa geração que o diabo tem tentado dominar e tirar
o foco e a perspectiva de crescimento de uma nova nação.
Infelizmente, hoje o Camboja enfrenta um nível altíssimo de prostituição
infantil. Meninas e meninos que são vendidos ou doados pelos pais para qualquer
um, fazendo com que muitos deles sejam levados para bordeis e casas de prostituição,
onde são abusados diversas vezes por dia. Crianças com 8, 6 ou até mesmo 4 anos
de idade são expostos a abusos e situações de trabalho escravo, o que gera
marcas emocionais e físicas gigantescas que, infelizmente, os acompanharão por
toda a vida.
É por isso que a AMAA em parceria com a Hope
Foundation, que é coordenada pelos pastores
Luciano e Andressa, trabalha naquele país para gerar no coração
daquelas crianças e daquele povo uma esperança que somente o Senhor pode dar.
Dessa forma, através do resgate de crianças que vivem em situação de risco e
vulnerabilidade é que focamos nossos esforços, não somente no resgate, mas
também na prevenção do tráfico infantil.
Cremos no mover de Deus para aquela nação, e isso é algo vivo dentro de
nós. Não podemos deixar que mais nenhuma criança do Camboja seja levada para
sofrer como tantas outras, precisamos, como igreja, nos dispor e trabalhar em
favor desse projeto que nasceu no coração de Deus a muito tempo.
Faça parte!
Invista tempo de
oração, divulgação, trabalho e ofertas nesse projeto.